A CPMI das FAKES NEWS apontou em relatório que a Gazeta do Povo é um dos jornais que divulgam fake news no país.
O relatório divulgado na segunda-feira (01) classificou a Gazeta do Povo como divulgador de notícias falsas. O documento foi produzido a pedido da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, que está em curso atualmente no Congresso Nacional.
A classificação negativa ao veículo paranaense, segundo a relatoria da comissão, após consulta de seis agências verificadoras. A lista que inclui a Gazeta inclui outros 47 sites em todo o Brasil como supostos propagadores de notícias falsas. No relatório da CPMI das Fake News, houve a veiculação de 2 milhões de anúncios com verba da Secretaria de Comunicação da Presidência da República em sites considerados de notícias falsas ou inapropriados. Além das plataformas de fake news, também foram identificados anúncios do governo federal em portais sobre investimentos ilegais e aplicativos com conteúdo adulto.
Foi feito um levantamento em cima de sites, canais de Youtube e plataformas de mobile que veicularam propaganda do governo federal e foram remuneradas pelo Google Adwords e que, na avaliação da comissão, seriam "inapropriados", por divulgarem fake news, que violarem direitos autorais ou por terem um público-alvo não condizente com as campanhas do governo.
A relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), afirmou em nota que foram dois os critérios utilizados pela consultoria legislativa para a inclusão dos veículos no relatório. Um é o fato de a página ter publicado, no prazo analisado pela comissão, "três ou mais matérias classificadas como 'desinformativas' pelos principais checadores de notícias do país".
Os responsáveis pela verificação são Agência Lupa, Estadão Verifica, Comprova, Aos Fatos, E-farsas e Boatos.org. Os consultores legislativos consideraram como plataformas de notícias falsas outros sites noticiosos como o Diário do Centro do Mundo, a Revista Fórum e o Conexão Política. Os dois primeiros são especializados em produzir conteúdo para a esquerda e conhecidos por defenderem o PT na internet; o terceiro, é um portal conservador que apoia pautas como liberalismo e é contra o aborto. Conforme os consultores da CPMI, houve veiculação de anúncios com verba pública em 843 canais supostamente inadequados.
A Gazeta do Povo em seu site negou e afirmou que não é um site divulgador de noticias falsa e solicitou formalmente que o nome do jornal que é centenário seja retirado da lista.
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