Nossa equipe ficou sabendo da história do Homem de Preto. Aonde supostamente este homem tem aparecido há anos na Rua Francisco kânia no jardim Ana Terra em Colombo.
Segundo relatos, há muitos anos atrás, quando o bairro do Ana Terra, ainda nem existia, havia uma casa antiga, isolada no meio do mato, e ali era tido como local, que utilizavam para praticar rituais, o dono desta casa seria um senhor, que era muito mal visto na região por culpa da fama e dos boatos que aconteciam na casa.
Segundo contam os antigos, este homem, veio a falecer, durante uma “festa” que ocorria, quase que em todas as sextas, na sua residência. Desde então a casa ficou fechada, e ninguém mais entrava lá. Mas depois de alguns anos um casal, passou a residir no local, mas por motivos desconhecidos, não ficaram muito tempo morando ali. E a partir dai que começa a história de que todas as noites eram visto um homem, de preto, em pé diante a porta, na frente da antiga soleira.
Hoje, o bairro cresceu não tem asfalto na rua, mas em toda sua extensão encontrasse casas, ninguém soube nos dizer onde ficaria a casa que supostamente seria assombrada e se ela ainda existe, mas os moradores nos contam, que por volta das 3 horas da manhã, é visto na rua um homem, que usa um sobretudo preto, um chapéu antigo, com um cachimbo na boca, caminhando sentido oposto à Estrada da Ribeira, mas que nunca viram ele de perto, ele sempre esta há certa distância. E dobra na rua Justo Bertinardi, onde ele desaparece.
A presença deste homem, na rua, quase sempre é acompanhada por uma neblina, e em noites frias, onde as estrelas estão escondidas pelas nuvens.
Conversamos, com dona Fátima, moradora há 12 anos, no bairro, que nos confirmou as histórias, e disse que sua filha contou que viu um homem com um cachimbo. “Minha filha disse que viu um homem que parece o Preto Velho, andando na rua, ela ficou muito assustada, era um senhor já de idade, com um chapéu, de sobretudo e um cachimbo, mas que virou a rua, ela passou reto, e não viu se ele entrou numa casa ou para onde foi.”
Preto Velho |
Preto Velho são entidades de umbanda, espíritos que se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos[1] que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. São divindades purificadas de antigos escravos africanos.[2] Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".
O preto velho, na umbanda, está associado aos ancestrais africanos, assim como o caboclo está associado aos índios e o baiano aos migrantes nordestinos.
Fotos: Internet
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