Muito se discute e se questiona sobre o papel da arte na nossa sociedade e como ela deve ser consumida, apreciada. Ora, sabemos que o consumo de arte em qualquer canto do mundo depende muito da cultura local (o quão presente ela está no dia a dia da população), do incentivo por parte dos líderes e por consequência disso, do seu povo. Nesse espaço eu te convido a fazer uma reflexão sobre como tem sido essa tal apreciação da arte nos locais onde frequentamos, no dia a dia de nossas famílias, na nossa cidade propriamente dita.
Com que frequência você vai ao teatro? Com que frequência você ouve uma música de qualidade – Aquela que te faz refletir e te traz boas sensações? Você sabe diferenciar as modalidades da dança? E sobre artes visuais, você sabe do que se trata? Nos dias atuais é praticamente impossível tirar um tempo até mesmo pra ficar em casa sem fazer nada, a rotina cansativa e lotada de tarefes ofusca nossos sonhos e engole nossos prazeres. Mas é necessário que façamos um pouco de esforço para que não sejamos encobertos pela onda da superficialidade e da falta do conhecimento. Falamos de uma situação emergencial, ou encontramos um alento para que eduquemos culturalmente a nós mesmo e a quem nos rodeia, ou seremos surpreendidos com os dados da violência, que aumentam a cada dia, batendo na nossa porta.
Através da arte, formamos opinião, aguçamos nosso olhar crítico, combatemos a violência. A arte que nos faz refletir nos abre os olhos para coisas que outrora não entendíamos, a partir disso, nos encorajamos para debater e encontramos argumentos para lutar por um mundo melhor. A arte está inteiramente ligada na expressão dos sentimentos, emoções, revoltas, traumas... A maneira como vemos a arte ou como fazemos arte revela a compreensão que temos do mundo. Vamos compreender melhor o mundo?
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