Circo Imperial da China
desafia a gravidade no gelo
Suas estrelas vêm do outro lado do mundo. Chegam à escola ainda crianças, passam dez anos se preparando e, só então, pisam nos palcos para mostrar acrobacias, danças, equilibrismo e contorcionismo, em performances que parecem desafiar a gravidade. Conhecidos no mundo todo por sua grandiosidade e beleza, o Circo Imperial da China volta ao Brasil com a turnê do seu mais novo espetáculo “On Ice - Mundo da Imaginação”, que traz um desafio ainda maior: acrobatas e bailarinos vão se apresentar em uma pista de gelo. Com realização da Like Entretenimento, a trupe passa por Curitiba, entre os dias 14 e 17 de junho, para curta temporada de apresentações no palco do Teatro Positivo – Grande Auditório (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300). As sessões acontecem na quinta (14) às 20h30, na sexta (15) às 21h, no sábado (16), às 18h e 21h15, e no domingo (17), às 17h e20h15.
Mais sobre “Circo Imperial da China On Ice – Mundo
da Imaginação”
Os mais
habilidosos acrobatas, dançarinos e contorcionistas da China, chegarão ao
Brasil com a importante missão de garantir a emoção e o êxtase com uma
história calorosa e emocional. Uma produção totalmente nova, realizada no gelo
com um grau de dificuldade ainda maior, ambientada no mundo encantado, que
alia técnicas tradicionais com sonoridade percussiva e efeitos visuais.
Usando a imaginação, que desafia as leis da gravidade, o elenco formado
por mais de 30 integrantes do Circo Imperial da China não mede esforços
quando se trata de impressionar os fãs com rotinas de tirar o fôlego.
Os artistas do Circo Imperial da China dedicam suas vidas ao desempenho. Todos os shows são uma combinação de habilidades autênticas e o melhor de todas as modalidades acrobáticas. Suas habilidades são ainda mais únicas porque seus corpos interagem excelentes adereços e fantasias coloridas. “On Ice –Mundo da Imaginação” será uma experiência única e tem 1h35 de duração. Não há truques e nada é falso. Os artistas realizam todas as rotinas, enquanto o público olha para eles com espanto - porque reconhecem o melhor quando o veem.
A apresentação
acompanha Menina da Onda, que é levada pelo Vovô do Vento Norte para voar pelo
céu, posteriormente se tornando a Fada de Cristal. Seu irmão, Diabing, a ensina
a patinar e fazer um boneco de neve. Ao longo da história, ela passeia por
ambientes coloridos, compostos por elementos inusitados como estrelas do mar,
algas flutuantes e sereias.
Em um dos
momentos, o Reino do Gelo e da Neve comemora uma grande cerimônia, que inclui
uma carruagem flutuante. O espetáculo ainda consegue agregar personagens como
Príncipe, Princesa, Peter Pan e Pinocchio. Eles entram no em enredo em
diferentes cenários, iluminações e figurinos marcantes.
Assistir a este espetáculo será uma experiência única. O Circo Imperial da China já recebeu três medalhas de ouro no Festival Mondial du Cirque de Demain, em Paris, e é um dos espetáculos de maior sucesso de público e crítica no mundo.
A história das artes do circo chinês
A tradição do
circo chinês teve início há mais de dois mil anos no Período dos Estados
Combatentes. Artistas chineses, acrobatas e contorcionistas são claramente
reconhecidos em artefatos antigos já nas dinastias Qin e Han (221 aC - 220
aD). Os registros históricos, as relíquias antigas, as esculturas em
relevo em túmulos, pedra e tijolos, murais em templos e grutas e padrões
decorativos em utensílios mostram que durante séculos o público ficou
fascinado com as performances deslumbrantes de artistas chineses,
acrobacias e circo.
Embora muitos tipos de números acrobáticos existiram durante a Dinastia Ch'in (255-207 aC), foi a Dinastia Han que viu a forma de arte alcançar novos níveis e se tornar uma forma popular de entretenimento. A maioria dos grupos foram formados ao longo de linhas familiares e desenvolveram habilidades e rotinas que, com algumas alterações, são realizadas até hoje. Conhecido como o "Pai Hsi" ou os "Cem Atos", durante este período o circo evoluiu para um longo show com grande variedade de números de trampolim, malabarismo e mágica.
Zh`ang Heng, um grande homem de letras na Dinastia Han Oriental, registrou em um de seus escritos, "The Western Capital Fu", muitas rotinas acrobáticas emocionantes e truques de mágica. O circo chinês moderno, por mais sofisticado que possa parecer, foi criado e realizado pelos antigos acrobatas chineses.
Esses acrobatas foram os favoritos da corte ao longo do Período Wei do Norte (386 - 534), na Dinastia Sung (960 - 1279), como registrado em livros e pinturas da época. Durante a Dinastia Sung, a arte da acrobacia foi praticada por metafísicos taoístas em um esforço para aperfeiçoar suas habilidades físicas e concentração mental.
Com o passar do tempo, o público do circo chinês mudou e, além dos nobres, os artistas foram bem recebidos também pelas pessoas comuns. Os artistas do circo se juntaram a marionetes, contadores de histórias, magos, dançarinos e outros artistas, que já se apresentavam para camponeses. O governo chinês começou a acompanhar de perto o movimento de grupos e artistas individuais. Como resultado, ao longo dos séculos XIX e XX, o circo chinês existiu em um formato menos estruturado. Viajando sozinhos ao invés de em grupos, os artistas ficaram desmoralizados e desacreditados perante o público.
Em 1949, a República Popular da China começou a financiar grupos e o circo chinês ressurgiu como uma forma de arte popular. Foi criado um grande número de novos programas com acompanhamento musical, figurinos, adereços, iluminação e o circo chinês tornou-se uma forma abrangente de arte de palco, tão magnificamente representada pelos artistas do Circo Imperial da China.
O Circo Imperial da China é considerado um dos melhores circos do mundo e tem desempenhado um papel importante no intercâmbio cultural entre muitas nações. Grupos de circo chineses e europeus visitaram muitas regiões e países em todo o mundo. Suas excelentes performances foram calorosamente recebidas e muito apreciadas pelo público em todo o mundo.
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