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Empresário de Colombo é preso por roubar energia elétrica


Um empresário suspeito de desviar energia elétrica foi preso na tarde da última sexta-feira (07/12) por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). Luiz Carlos Fernandes da Silva, de 53 anos, teria fraudado o medidor para mascarar o consumo de energia do barracão de reciclagem de materiais plásticos, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba. A polícia estima que o furto de energia ultrapasse R$ 900 mil.

Segundo o delegado-titular da DFR, Matheus Laiola, os investigadores foram até o local, na rua Das Oliveiras, no bairro Parque Embu, para averiguar uma denúncia feita pela própria Companhia Paranaense de Energia (Copel). “Os técnicos da companhia nos relataram um registro com uma enorme variação muito grande de consumo, o que poderia indicar uma eventual fraude”, revela Laiola.

Uma equipe policial foi até o barracão acompanhada de técnicos da Copel. A unidade medidora foi retirada e encaminhada ao laboratório da companhia para que fosse aferida com precisão. “Foi encontrado instalado na medidora uma espécie de dispositivo que desvia energia. Isso fazia com que a corrente elétrica fosse parcialmente interrompida”, explica o delegado.

O empresário, que não tinha passagens pela polícia, foi autuado em flagrante por furto qualificado. O homem deverá permanecer custodiado pela Polícia Civil pelo menos até a audiência de custódia.

Prisões - As prisões por furto qualificado de energia elétrica passaram a ser rotineiras na Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). Este foi a segundo caso identificado pela especializada em apenas uma semana. Na última segunda (03/12), os policiais flagraram um desvio de energia em um mercado, no bairro Rebouças, em Curitiba. O proprietário do local, de 49 anos, foi autuado em flagrante. 

As prisões evidenciam a intensificação das investigações a cerca de furtos qualificados de energia e desvios de sinais de telecomunicação. Em 2018, foram contabilizadas dezenas de prisões envolvendo ligações irregulares de energia elétrica. 

“Nós temos seguido as orientações da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) para que sejam concentrados os trabalhos para coibir, não apenas os furtos de energia, mas também os furtos de materiais de cobre, o que acaba colocando em risco serviços essenciais, como os de saúde”, afirma Laiola.

O delegado ressalta que a implementação de uma força-tarefa, com fiscalizações periódicas, ajudou a reduzir os índices de furtos destes materiais. “Tivemos uma redução superior a 60% no número de furtos de materiais de cobre graças a fiscalização realizada em conjunto entre a Polícia Civil e as secretarias municipais de Urbanismo e Meio Ambiente, além de representantes das operadoras de telefonia e das companhias de energia e abastecimento.

Com polícia Civil

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