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Cachorros policiais da Denarc já encontraram mais de 5 toneladas de drogas neste ano



Cachorros policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) participaram de operações que resultaram na apreensão de pouco mais de 5 toneladas de drogas, 20,1 mil comprimidos, entre êxtase, LSD e MDMA -- de janeiro a outubro deste ano. Mas de todas essas operações em que os animais estavam presentes, eles foram decisivos na ação em que foram encontradas 3,3 toneladas de drogas e 14 mil comprimidos. 

O cão que mais apreende drogas é o Átila, com sete anos de idade, da raça Pastor-belga Malinoi. Átila começou a treinar na primeira semana de vida, iniciando em 2014 sua participação nas operações. Foi campeão duas vezes em competições de faro. “Essa raça tem uma maior pré-disposição para trabalhar, além de apresentar maior concentração, dessa forma conseguimos extrair mais (do animal)”, comenta o policial e adestrador, Misael Nemecek.

Depois que o canil se consolidou, no ano de 2013, os cães de faro começaram a ser empregados em operações policiais da Polícia Civil do estado do Paraná, seja para abordagens de veículos, mandados de busca, apreensão de drogas, entre outros, são acompanhadas pelos cães. Atualmente em Curitiba, são três cachorros formados e três em formação pela Denarc.


Nemecek destaca que os cães não são viciados nas drogas. “O que eles aprendem a encontrar é o vapor onde contém moléculas que o narcótico em si exala. Ou seja, não cheiram a droga de forma direta, além do que nas operações sempre estão embaladas e escondidas”, explica


Adestramento

É por meio de doação que os cachorros chegam aos canis policiais. O filhote começa a ser treinado desde os primeiros meses, com simulações em ambientes menores e as recompensas são comidas e/ou brinquedos. Os cães estão prontos para ir as ruas a partir dos 2 anos, quando atingem a idade adulta e normalmente se aposentam por volta dos 8 anos.

De acordo com o adestrador, a repetição das ordens e palavras curtas de comando é para que o animal assimile e memorize. “Eles são ensinados a não tocar nos objetos farejados, porque podem conter explosivos. O cão de faro precisa ter curiosidade, não pode ter medo dos ambientes novos. Nossos cães são preparados desde cedo a perderem esse medo”, diz Nemecek. 

O adestramento chamado de Reforço Positivo é uma espécie de recompensa. A técnica consiste em não amedrontar o animal e, sim, estimular a cada acerto com uma recompensa, principalmente brinquedos ou alimentos. Nas operações os cães ganham seus prêmios no próprio local. Na Denarc, o treino é de 3 a 5 dias na semana, com duração de 30 min a 1h.

Com Polícia Civil

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