Hoje somos mais de 120.000 brasileiros que fazem algum tipo de tratamento. Mais de 90% dos pacientes fazem o seu tratamento em Clinicas particulares que tem convênio com o SUS.
As clínicas de hemodiálise passam por uma insolvência financeira, lidando com os custos dos dos insumos que em grande parte são cotados em dólares. As clínicas alegam que a mais de 10 anos não recebem aumento na mesma proporção da inflação.
Isso impede que os empresários (médicos) invistam em construir novas clinicas e com isso o numero de vagas vem diminuindo ao longo dos anos e faz com que pacientes fiquem internados até por 3 meses para poderem dialisar nas UTIs dos hospitais.
Acontece que é uma economia burra do Ministério da Saúde porque o custo de uma internação é muito elevada.
É preciso que o Ministério da Saúde promova um reajuste que realmente contemple todos os custos e que possa dar folga financeira para que as clinicas invistam em novas vagas para os novos pacientes que infelizmente estão chegando ao sistema. Também por falta de investimento na prevenção.
Em reunião na Associação Médica do Paraná no dia 29/08 estivemos reunidos com os sócios da CDR de Colombo participante do Grupo do Instituto do Rim do Paraná para debater essa crise que assola todas as clinicas do Brasil.
Participaram o Dr. Ricardo Akel administrador do Grupo, Dr Helio Vida Cassi Diretor médico do Grupo e o Dr. Fábio Ogata Diretor Clinico da CDR de Colombo, e eu Nilton Luiz Carneiro de Mello como presidente da Parceiros do Rim – Associação de Pacientes Renais do Paraná e vice presidente do Conselho Municipal de Saúde de Colombo.
Dessa reunião foi decidido que será feito um documento para as autoridades do Paraná e para os nossos políticos que atuam na área de saúde para intervir junto ao Ministério da Saúde.
Nossa maior preocupação é que se não houver uma rápida decisão de aumentar o financiamento da diálise no Brasil, teremos um colapso no sistema e muitas mortes irão ocorrer.
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