Nos últimos dois anos a neurociência
vem expandido seu o seu campo de pesquisas que envolvem o sistema nervoso
central e o processo de aprendizagem.
Pelas atuais pesquisas sabemos que estimava de neurônios que possuímos é
de 80 bilhões de neurônios, aparentemente é um número menor que estudos
anteriores, onde a estimativa era de 100 bilhões, porém os estudos mais atuais
revelam que neurônios do cerebelo que é uma estrutura que se localiza abaixo do
encéfalo realizam até 150 mil sinapses.
Além
disso, cada neurônio possui diferentes funções e formatos, os neurônios possuem
uma atividade especial à capacidade de aprender, cada neurônio do realiza 60
mil sinapses e conexões, exemplo: cada conexão recebe 100 mil pulsos por
segundo. O neurônio constitui-se de uma formação celular onde no seu corpo se
encontra terminais de comunicação como: axônio, dentritos e teledendros. O axônio é um prolongamento do neurônio onde
sua função é conduzir os impulsos elétricos. Os dendritos são responsáveis pela
recepção de estímulos nervosos. Os neurônios se comunicam através das sinapses (neurotransmissão)
química e elétrica. A neurotransmissão química está conectada diretamente a
aprendizagem já elétrica está relacionada ao desenvolvimento neuropsicomotor
que interfere no aprender
Na
primeira infância (zero a três anos) ainda os neurônios não estão ligados em
rede, porém possuem esta habilidade. Conforme os estímulos que a criança
recebe, começa acontecer á formação da primeira rede neural. Conforme Molcho
(2007) “a ciência descobriu que o cérebro ainda não está maduro no período
posterior ao nascimento”. Ele se desenvolve durante os primeiros quatro meses
de vida como se a consciência cognitiva tivesse aprendendo com o inconsciente,
nesses meses em que os processos cerebrais estão se formando, o bebê precisa do
maior número possível de estímulos e também deve passar por diversas
experiências, contribuindo para novas aprendizagens. A curiosidade é vital ao
ser humano, pois somos curiosos por natureza. O bebê deseja explicar ambiente,
um comportamento inato, pois têm necessidades cognitivas e psicomotoras, a
descoberta do aprender é fascinante desde nossa vida uterina, e quando nascemos
aprendemos cada vez mais e essas células fabulosas chamadas neurônios estão
presentes.
Nada é
pior para criança do que a falta e ausência de estímulo, pois ambas geram
frustrações e inquietudes, isso nos mostra que a criança necessita de novas
experiências, ou seja, novas aprendizagens (sinapses), lembrando sempre que a
curiosidade ingênua é vital para aprendizagem e deve sempre ser estimulada.
Saliza Costa Pedroso
Pedagoga/
Esp. Neuropsicologia e Aprendizagem
http://professorasaliza.blogspot.com.br
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