Jogo sonolento, horrível, salvo a zaga do Atlético. O ataque estava repleto de estátuas. Nosso esquema tático é ótimo, meio Manchester City, mas há detalhes no esquema que precisam funcionar e se não funcionam, o jogo não flui. Não resolve domínio de bola se no final das contas não temos rapidez na frente para colocar um atleta em condições de gol. Não adianta um batedor de faltas (Gedoz), se não temos um jogador rápido para cavar essas faltas. Porque separar o “gado” (queridinhos de não queridinhos)? A torcida erra quando pega no pé dos jogadores, o treinador também erra em insinuar algo sobre qualquer atleta do grupo. Não cai bem pra ninguém!
Porque nossos adversários jogam retrancados? Em virtude do nosso esquema tático. É uma opção, primeiramente estudar o jogo, esperar até notar falta de objetividade e falhas, para dar o bote. Por isso mudam o esquema e partem para cima. Geralmente isso ocorre após 25´ do 2º tempo com a saída de Lucho. Está manjado demais! A melhor chance do primeiro tempo foi da Chape aos 15´ e por milagre o Atlético não sofreu o gol. Quanto ao Furacão, nada que se aproveitasse, nenhuma chance clara. Guilherme estático, quase sempre esperando a bola no pé. Nikão da mesma forma. Sidcley que não vem sendo titular entrou mais para segurar Apodi do que para jogar.
O Atlético passou o 1º tempo inteiro levantando bolas. Mas pra quem? Pra ninguém! De quase emocionante, apenas a bicicleta de Guilherme que não levou perigo. A Chape recuava duas linhas de 4 para dentro da área, enquanto o Atlético colocava 3 atacantes entre elas e alçava bolas continuamente, tornando impossível qualquer conclusão a gol. Elementar! Daí você pensa que no vestiário o treinador irá corrigir a falta de velocidade e caso a coisa não flua, irá substituir pelas peças certas até obter a velocidade que determine a vitória. Mas o 2º tempo começa no mesmo embalo do primeiro. Nikão estático, Guilherme sumido, Sidcley perdido, Ribamar lutando só.
Por Robson IzzyRock - Olho No Lance
0 Comentários