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Ex-marido confessa que matou mulher em Colombo se apresenta à polícia e é liberado

Eles estavam separado a mais de dez meses e, segundo a família da vítima, o ex-marido não aceitava o fim do casamento e teria agredido a esposa varias vezes.

O ex-marido de Thaline de Souza, de 25 anos, se apresentou á Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, ele confessou o crime e saiu pela porta da frente. Thaline foi morta dentro de casa na última quarta-feira (09), quando o ex-marido foi visto saindo do apartamento. Eles estavam separados há dez meses e, segundo a família, o ex-marido não aceitava o fim do casamento e já teria agredida a esposa diversas vezes. O advogado dele alegou que Thaline ameaçou matar o filho de 7 anos do casal e, por isso, o ex-marido assassinou a mulher. Gedenilson Antunes de Macedo vai responder o crime livremente pelas ruas de Colombo.

O advogado do réu confesso, Felipe Silva, alegou que a vítima queria dinheiro da pensão adiantado e que, seu cliente vinha sofrendo ameaças,“Fazia dez meses e o Gedenilson se comprometera a pagar pensão para as crianças, algo em torno de R$ 350 ou R$ 400, mais o aluguel e as compras domésticas para as crianças, esse dinheiro era entregue todo mês, dia 10. Acontece que a Thaline queria que ele pagasse adiantado, mesmo sabendo que ele tinha perdido o emprego recentemente”, contou.

Ainda segundo o advogado de Gedenilson, a mulher morta pelo ex teria dito que mataria um dos filhos caso ele não desse o valor do pensão adiantado. “Ela exigiu que ele fizesse o pagamento adiantado, estava transtornada, estava com uma faca na mão e dizia que, caso ele não fizesse o pagamento, quem sofreria seriam as crianças. Ele foi firme dizendo que faria dia 10, apenas, e foi pegar as crianças para sair. Nisso, a Thaline surtou, teve um rompante e partiu para cima do filho de 7 anos. 

Depois do crime, o homem levou as duas crianças para a casa da mãe e fugiu. Depois da descoberta do crime, os filhos foram levados aos avós maternos, pais de Thaline. O homem que matou a mulher por estrangulamento deve responder em liberdade, por ser réu primário e ter residência fixa.

Alisson Schneider | Jornal Rede Jovem

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